segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Jogos InterUnesp de 2011 em Marília

Relatos sobre ação evangelística nos Jogos InterUnesp de 2011 em Marília




"QU3M 8383R D3574 ÁGU4 73RÁ 53D3 OU7R4 V3Z, M45 QU3M 8383R D4A ÁGU4 QU3 EU*LH3 D3ER NUNC4 M415 7ERÁ 53D3. *J35U5" (está frase estava nos copos de água distribuídos durante o evento)
Os jogos do InterUnesp ocorreram esta ano na cidade de Marília, nos dias 12, 13, 14 e 15 de novembro. Com base em outras edições, eram esperados cerca de 12mil estudantes, dentro os quais, apenas 3 mil seriam os atletas. Os jogos, pelos quais o evento existe, aconteceram no período da manhã e da tarde em três locais diferentes, sem aviso prévio de horários dos jogos por parte da associação organizadora. 12 mil estudantes, em situações parecidas com as nossas, longe de suas casas, com novas teorias e idéias na cabeça, reinventando seu modo de viver; porém, ovelhas sem pastor, desamparadas e aflitas!


"Desde o princípio sabia que era da vontade de Deus que não nos conformássemos com as inversões de valores que ocorrem no Interunesp, assim como em diversas outras festas e eventos universitários[...] Mas também, desde o princípio, tive medo de como fazer isso. Como fazer a diferença em meio a tanto desvio moral? E ainda em grande desvantagem numérica? Sempre fui tímido, receoso da opinião de homens, e, mesmo não aprovando a conduta de outros, preferia não me envolver. A praticidade e o comodismo falavam mais alto. Diante disso, uma série de fatores me incomodavam e davam forças para participar dessa intervenção. " Lucas Vasconcelos - GB Marília
Tivemos grandes dificuldades na preparação do evento. Éramos (e ainda somos) inexperientes em organizar eventos. Além disto, tínhamos a dificuldade na falta de apoio da igreja, já que temos pouco contato e incentivo das mesmas. Tínhamos poucas pessoas pra participar, além do pouco de recurso no caixa. Nem ouro, nem prata.
“Mas, eu não fazia ideia do que Deus estava prestes a fazer.” Talita Cristina - GB Marília
Descobrimos, antes de tudo e acima de qualquer tradição, que o maior interessado nisto tudo era Deus. Ele moveu, Ele proveu, Ele trabalhou. Ganhamos – no sentido literal; no gastos – 20mil águas da Prefeitura, após conversarmos com um vereador de Marília, que ‘Jesuscidentemente’ é pai de uma abuense, de Assis! Através de conversas e mais conversas com pastores, tivemos contatos com mais de dez pastores e ainda a proposta de apresentarmos a ABU no conselho de pastores da cidade. Guardamos o contato deles para a semana do InterUnesp, fazendo divulgação via e-mail também. Tivemos a ofertas dos grupos da região – muito obrigada, minha gente – e ofertas de outras igrejas onde nem ABU há; que compraram a idéia e além do dinheiro, nos incentivaram a perseverar.
“A experiência de ver coisas acontecendo, onde não tinha como acontecer, de num dia não ter água e no outro conseguir 20 mil saquinhos de água, de ter essa água e não ter um local pra armazena-la, de um isopor pra um monte de isopores e freezers. De não ter muitos pastores apoiando, a conhecer vários pastores e pessoas das igrejas locais em tão pouco tempo, foi inacreditável.” AndrieliPachi - GB Marília
Separamos, então, um momento todos os dias de manhã, antes de começáramos a entrega das águas para louvarmos a Deus. Contatamos alguns pastores que conhecemos no Conselho de Pastores para nos dar uma palavra todo dia pela manhã, às 8h. Tínhamos apenas uma ideia do que iríamos ver e presenciar naquele lugar; entendemos, então, que precisávamos de uma força e um amor maior. E naquelas manhãs Deus tratou do nosso grupo, às vezes no pessoal, às vezes bem individual ou específico, mas Deus não deixou de falar com ninguém.
Um caso muito especial para nós foi o recebimento de mensagens de Indaiatuba, na sexta feira antes do evento, de uma pessoa que não conhecíamos, Anderson, que esteve orando a Deus por estes jogos. Ele nos propôs fazer uma faixa para utilizamos no evento, além de nos incentivar muito a perseverar (via msm, ratifico). A faixa, que indicava um site (a saber: #mce_temp_url#), era carregada para a quadra de jogos, onde as pessoas puderam visualizar, se incomodar, zombar, se admirar e até tirar fotos, e apesar destas reações, sabemos que Deus vai fazer a vontade dEle conforme o que Ele nos mandou fazer.
“[...] mas em todos esses momentos sentia a confirmação da mensagem que diz: 'que a palavra de Deus nunca volta vazia.'" Sara Martins - GB Marília
Tínhamos uma média de 10 pessoas trabalhando em casa período, divididos em diferentes áreas: enquanto um grupo entregava as águas, outros ficavam externamente cuidando de tramites externos como a reposição das águas, almoço e janta do dia, carregamento de barracas e isopores. E Deus, de igual modo com as faixas, nos trouxe uma sugestão de abordagem pelo grupo de Assis, um pequeno versículo que está em João 4:13 e 14a, porém codificado. Foi incrível! A partir desta “deixa” partíamos para uma reflexão, uma conclusão e até um diálogo! Trocávamos água material por água espiritual! Temos muitas e muitas e muitas experiências pra contar deste momento, e em cada relato (abaixo) há uma coisa, um pouquinho sobre todos estes momentos de entrega das águas.
“[...] Pensava também, que esta ação da ABU, seria um motivo para sermos zuados pelas pessoas que lá estavam, mas o que ocorreu foi o contrário, percebi uma super aceitação do pessoal de lá, e uma das coisas que mais me alegrou foi no interesse das pessoas, em saber mais sobre ABU, principalmente nas universidades q não existem grupos ainda.” Frederico Monfardini – GB Presidente Prudente
“Uma das coisas mais gratificantes pra mim, foi quando dois garotos de Prudente pararam pra pedir água e ficaram um pouco pra nos ouvir. [...] O ápice disso tudo foi quando, após um bom tempo conversando conosco, eles se despediram dizendo que foi muito bom conversar com todos e que os ABUenses são de uma conversa agradável.” Lucas Vasconcellos – GB Bauru
“Tenho certeza que valeu a pena cada gota de suor, cada esforço físico e mental, cada consagração (em grupo e sozinhos), cada zombaria sofrida, cada questionamento (respondido ou não), cada movimento em direção ao próximo. Tudo isso foi a concretização de um grande sonho meu de viver o evangelho de Jesus de uma forma como nunca havia vivido antes.” Lucas
Uma das propostas do InterUnesp era gerar comunhão dentro do próprio grupo... Mas isto não somente aconteceu, como pudemos ter contato e pudemos nos relacionar também com os não-cristãos, que muitas vezes nos indagavam sobre nosso propósito ali e ainda começava um longo diálogo.
Servir à nossa cidade e aos universitários como ABU. Amadurecer nossa visão de Reino e missão de Cristo. Entender que outras pessoas precisam da mesma graça e do mesmo perdão que nos tem alcançado todos os dias. Estas são algumas das muitas lições que Deus nos ensinou, e temos certeza que Ele não terminou o seu trabalho em nossas vidas e nem nas vidas que pudemos conhecer no InterUnesp. Nos sentimos privilegiados de dar glória e louvor ao único que realmente merece neste evento.
E... Será que faríamos tudo novamente?
Com grande alegria,
Presidenta do grupo de ABU da Unesp de Marília – SP
Vanessa Ribeiro dos Santos

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